A fotografia é uma linguagem que foi explorada desde a sua criação há mais de 160 anos e para a qual foi desenvolvido um extenso corpo de conhecimento técnico. A indústria participou dessa exploração criando tecnologia ligada à produção de ferramentas para a execução de fotografias. Não que estas inovadoras ferramentas fossem absolutamente necessárias para que as imagens continuassem sendo feitas, mas foram muito úteis, de fato.
Ao longo dos anos essa pesquisa foi sendo direcionada à solução dos problemas mais comuns na realização de fotografias visando a valorização comercial da ferramenta e a padronização da qualidade técnica das imagens.
Na verdade, quando o próprio Niepce decidiu buscar uma maneira de gerar uma nova matriz a partir de uma gravura impressa e orfã, ele também queria valorizar a sua ferramenta comercialmente.
Na época da invenção do daguerreótipo a exposição à luz era exageradamente longa e a cada mês ou mesmo semana avanços nas pesquisas tornavam possíveis exposições cada vez mais curtas. Nos anúncios dos comerciantes da fotografia esse tempo de exposição (cada vez mais curto) figurava sempre em destaque. Assim se media o avanço da técnica, assim se dava sua valorização comercial. Hoje é o megapixel que mede o avanço tecnológico da fotografia e que faz os preços subirem.
Um comentário:
Outro ponto é o mercado brasileiro ser diferente de outros mercados. Aqui se lança muito menos modelos do que nos EUA ou no Japão, no entanto, a B&H sabe que o Brasil é um grande mercado consumidor de fotografia. tenho notado tambem que as câmeras digitais mais "amadoras" estão ficando mais sofisticadas e mais automáticas, suprimindo as opções Manuais mas oferecendo itens como fotometragem de SPOT que permite altas traquinagens "contra" o programa. São automatizações que permitem ao fotógrafo xereta sair do programado com mais agilidade, sacam o aparente paradoxo?
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