Sempre vão existir os fotógrafos de rua e de guerra, mas de um modo geral me parece que muitos fotógrafos se voltaram recentemente para o interior de suas casas, de sua intimidade. Não sei precisar se é o medo de assalto ou bala perdida na rua ou se é uma posição típica de início de século, introspectiva.
Existe também um excesso de reedição de trabalhos antigos, é, Flusser estava certo: as possibilidades do aparelho são finitas (principalmente quando param de fabricar o filme que você gosta de usar no seu aparelho).
3 comentários:
É a busca pelo banal, o esforço para não se esforçar.
O banal acorda-nos bem cedinho. É só sair dos sonhos que ele já está lá, nem precisa ir buscar. Nos rodeia de banalidades durante o dia todo. Inventamos até uma máquina de jorrar banalidades de vários lugares do mundo, essa caixa plástica luminosa que trazemos para a sala de casa e ficamos igual insetos em volta dela sem conseguir se afastar, viciados nas suas banalidades.
diários íntimos, lindos, soltos, despretensiosos, a busca pela subjectividade, os respiros necessários para essa nossa vidinha tão encaixotada.
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